02 junho 2007

Transformação (Pelo Espírito Emmanuel. Livro: “Vinha de Luz”. Psicografia: Francisco Cândido Xavier)





















"Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados." - Paulo. (I, Coríntios, 15:51.)

Refere-se o Apóstolo dos Gentios a uma das mais belas realidades da vida espiritual.

Nos problemas da morte, as escolas cristãs, trabalhadas pelas cogitações teológicas de todos os tempos, erigiram teorias diversas, definindo a situação da criatura, após o desprendimento carnal. É justo que semelhante situação seja a mais diversificada possível.

Ninguém penetra o circulo da vida terrena em processo absolutamente uniforme, como não existem fenômenos de desencarnação com analogia integral. Cada alma possui a sua porta de "entrada" e "saída", conforme as conquistas próprias.

Fala-se demasiadamente em zonas purgatoriais, em trevas exteriores, em regiões de sono psíquico.

Tudo isso efetivamente existe em plano grandioso e sublime que, por enquanto, transcende o limitado entendimento humano.

Todos os que se abeberam nas fontes puras da verdade, com o Cristo, devem guardar sempre o otimismo e a confiança.

"Nem todos dormiremos" - diz Paulo. Isto significa que nem todas as criaturas caminharão às tontas, nas regiões mentais da semi-inconsciência, nem todas serão arrebatadas a esferas purgatoriais e, ainda que tais ocorrências sucedessem, ouçamos, ainda, o abnegado Amigo do Evangelho, quando nos assevera - "mas todos seremos transformados".

Paulo não promete sofrimento inesgotável nem repouso sem fim. Promete transformação.

Ninguém parte ao chamado da Vida Eterna senão para transformar-se. Morte do corpo é crescimento espiritual.

O túmulo numa esfera é berço em outra.

E, como a função da vida é renovar para a perfeição, transformemo-nos para o bem, desde hoje.

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