03 novembro 2013

Para Refletir (Nietzsche)

























"Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal." 




02 novembro 2013

Sobre Velas (Rede Amigo Espírita)




            
O hábito de visitar os mortos, como se o cemitério fosse sala de visitas do Além, é cultivado desde as culturas mais remotas. Mostra a tendência em confundir o indivíduo com seu corpo.

Há pessoas que, em desespero ante a morte de um ente querido, o "VISITAM" diariamente.

Obviamente, o ser etéreo não reside no cemitério, Porém sabemos que alguns espíritos ficam "presos" à matéria devido ao apego as coisas materiais enquanto eram encarnados.

Muitos preferem dizer que perderam o familiar, algo que mostra falta de convicção na sobrevivência do Espírito.

Quem admite que a vida continua jamais afirmará que perdeu alguém. Ele simplesmente partiu.

Quando dizemos "perdi um ente querido", estamos registrando sérios prejuízos emocionais.

Se afirmarmos que ele partiu, haverá apenas o imposto da saudade, abençoada saudade, a mostrar que há amor em nosso coração, o sentimento supremo que nos realiza como filhos de Deus.

Em datas significativas, envolvendo aniversário de casamento, de morte, Finados, Natal, Ano Novo, Dia dos Pais, Dia das Mães, sempre pensamos neles.

COMO PODEMOS AJUDAR OS QUE PARTIRAM ANTES DE NÓS? Envolvendo o ser querido em vibrações de carinho, evocando as lembranças felizes, nunca as infelizes; enviando clichês mentais otimistas; fazendo o bem em memória dele, porque nos vinculamos com os Espíritos através do pensamento. Além disso, orando por ele, realizando caridade em sua homenagem, tudo isso lhe chegará como sendo a nossa contribuição para a sua felicidade; a prece dá-lhe paz, diminui-lhe a dor e anima-o para o reencontro futuro que nos aguarda.

PODEMOS CHORAR? Podemos chorar, é claro. Mas saibamos chorar. Que seja um choro de saudade e não de inconformação e revolta.

O choro, a lamentação exagerada dos que ficaram causam sofrimento para quem partiu, porque eles precisam da nossa prece, da nossa ajuda para terem fé no futuro e confiança em Deus.

 Tal comportamento pode atrapalhar o reencontro com os que foram antes de nós. Porque se eles nos visitarem ou se nós os visitarmos (através do sono), nosso desequilíbrio os perturbará.

Se soubermos sofrer, ao chegar a nossa vez  nos reuniremos a eles, não há dúvida nenhuma.

A doutrina não proíbe nada, e nos diz que os espíritos não necessitam de vela para nada. Sem ser para que se ilumine o ambiente, as velas não apresentam outra utilidade dentro do Espiritismo.

01 novembro 2013

Caridade e Dever (Pelo Espírito André Luiz. Livro: "Sol nas Almas". Psicografia: Waldo Vieira)






















Troquemos, de quando em quando,os grandes conceitos da caridade pelos atos miúdos que lhe confirmem a existência.

Não apenas os feitos de elevado alcance e os gestos heróicos, dignos da imprensa. Beneficência no cotidiano, Obra assistencial de cada um.

Calar o momento indiscreto.

Não empurrar os outros na condução coletiva.

Evitar os serviços de última hora, nas instituições de qualquer espécie, aliviando companheiros que precisam do ônibus em horário certo para o retorno à família.

Reprimir o impulso de irritação e falar normalmente com as pessoas que nada têm a ver com os nossos problemas.

Aturar sem tiques de impaciência a conversação do amigo que ainda não aprendeu a sintetizar.

Ouvir, qual se fosse pela primeira vez, um caso recontado pelo vizinho em lapso de memória.

Poupar o trabalho de auxiliares e cooperadores, organizando anotações prévias de encomendas e tarefas por fazer, para que não se convertam em andarilhos por nossa conta.

Desistir de reclamações descabidas diante de colaboradores que não têm culpa das questões que nos induzem à pressa, na organização de cujo apoio necessitamos.

Pagar sem delonga o motorista ou a lavadeira, o armazém ou a farmácia que nos resolvem as necessidades, sem a menor obrigação de nos prestarem auxílio.

Respeitar o direito do próximo sem exigir de ninguém virtudes que não possuímos, ou benefícios que não fazemos.

Todos pregamos reformas salvadoras.

Guardemos bastante prudência para não nos fixarmos inutilmente nos dísticos de fachada.

Edificação social, no fundo, é caridade - e caridade vem de dentro.

Façamos uns aos outros a caridade de cumprir o próprio dever.