18 março 2007

É Proibido ( Pablo Neruda)

























É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.
É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,
Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos
Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,
Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,
Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,
Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se
desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,
Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,
Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É proibido não buscar a felicidade,
Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.

Tendo Medo (Pelo Espírito Emmanuel. Página ditada por diversos Espíritos. Psicografia: Francisco Cândido Xavier)





















"E tendo medo,escondi na terra o teu talento..." (Mateus 25-25)

Na parábola dos talentos, o servo negligente atribui ao medo a causa do insucesso em que se infelicita.

Recebera mais reduzidas possibilidades de ganho.

Contara apenas com um talento e temera lutar para valorizá-lo.

Quanto aconteceu ao servidor invigilante da narrativa evangélica!

Há muitas pessoas que se acusam pobres de recursos para transitar no mundo como desejariam.

E recolhem-se à ociosidade, alegando medo da ação.

Medo de trabalhar.

Medo de servir.

Medo de fazer amigos.

Medo de desapontar.

Medo de sofrer.

Medo de incompreensão.

Medo da alegria.

Medo da dor.

E alcançam o fim do corpo, como sensitivas humanas, sem o mínimo esforço para enlouquecer a existência.

Na vida agarram-se ao medo da morte.

Na morte, confessam o medo da vida.

E a pretexto de serem menos favorecidos pela natureza,transformam-se gradativamente em campeões da inutilidade e da preguiça.

Se recebeste, pois, mais rude tarefa no mundo, não te atemorizes à frente dos outros, e faze dela o teu caminho de progresso e renovação.

Por mais sombria seja a estrada a que foste conduzido pelas circunstâncias, enriquece-a com a luz do teu esforço próprio no bem, porque o medo não serviu como justificativa aceitável no acerto de contas entre o servo e o Senhor.

A Fé É A Única Chama Que Não Se Apaga Nunca (Pelo Espírito Bezerra de Menezes. Mensagem recebida por Shyrlene Soares Campos em 17/02/2000)



















Diante de um jardim belo, coberto de roseiras perfumadas, o dono do jardim as espera florescer. Não pensa na quantidade enorme de espinhos que seu tronco possui, toma cuidado com eles, mas espera o florir das rosas. Quando uma única rosa brota, enfeitando toda aquela roseira cheia de espinhos, o dono do jardim olha, avidamente, outros que podem surgir, sabendo que serão rosas a enfeitar amanhã.

Nós trazemos cravados na alma muitos espinhos do ontem, mas somos rosas, na essência sublime de Deus; nós também vamos florir em alegria. Se essas alegrias são poucas e as dores são muitas, alegrias aconteceram em nossas vidas e alegrias acontecerão sempre. Mesmo que sejam momentos, dias, algum tempo, mas como as roseiras, o sorriso brota, a paz chega e nós nos transformamos num canteirinho de paz.

Mas, existe o tempo, às vezes longo, em que só permanecem espinhos, o vendaval da dor assola e as pétalas de nossas esperanças, de nossas alegrias, caem pelo chão. Mas, não devemos nos esquecer de que essas pétalas caídas, serão adubo amanhã. Esse adubo precioso que mantém nosso espírito vivo, que mantém a roseira forte, que mantém a possibilidade de ela florir.

Nós trazemos muitos compromissos assumidos de vidas passadas, não podemos deixar que o desânimo, a tristeza, a desesperança nos domine. Porque só receberemos, realmente, um auxílio completo, à medida em que tivermos total confiança no Alto. Aí sim, será possível Jesus nos estender as mãos e nós, desse amor imenso, desse grande médico de Deus que foi o Mestre, recebermos a ajuda de que precisamos, lembrando de que toda a dor é cura para nossos corações, que toda separação é prognóstico de união, que todas as experiências são bênçãos preciosas que amealhamos no espírito.

Por isso, mantenham a chama da fé sempre acesa. A fé é a única chama que não se apaga nunca.

O Capital dos Minutos (Pelo Espírito Scheilla. Livro:" Taça de Luz". Psicografia: Chico Xavier)























(Esse livro foi ditado por vários Espíritos, e esse texto foi psicografado durante a reunião pública realizada em 4-3-1957, no Centro Espírita Luiz Gonzaga, na cidade de Pedro Leopoldo, MG)




No amanho da terra, em toda parte, surge a erva daninha.

Aqui, chama-se tiririca, além é joio imprestável, mais adiante guarda o nome de esculacho destruidor.

No fundo, é sempre mato inculto, impedindo a germinação da boa semente e consumindo a vitalidade do solo.

Extensos tratos de gleba proveitosa permanecem dominados por essa relva improdutiva e renascente, onde tanta árvore generosa poderia crescer e produzir para a alegria e segurança de todos.

Referimo-nos a esse elemento invasor para lembrar o vosso valioso capital dos minutos.

Quanta felicidade poderá plantar com a bênção de meia hora? Quanto estudo nobre investir-nos-á na posse de elevados conhecimentos com apenas alguns instantes de leitura e reflexão?

Dez minutos na conversação digna ou na visita confortadora podem operar a renovação de muitos destinos.

Um quarto de hora na assistência aos enfermos ou no trabalho gratuito em favor do próximo consegue prodígios na vitória do bem.

Entretanto, contra a plantação de semelhantes recursos nas leiras do tempo, encontramos a tiririca da maledicência, o joio do azedume verbal e o esculacho das críticas ociosas fantasiadas de interesse pela salvação apressada dos outros...

No fundo, porém, é sempre a conversa inútil que aniquila as mais nobres oportunidades de serviços e progresso.

Não olvidemos o capital dos minutos, a riqueza capaz de comprar-nos a sublimação para a vida eterna, se atendermos à edificação da verdadeira fraternidade.

E com os talentos do amor e da fé, procuremos servir sem repouso, recordando a afirmação do Mestre Divino:

"- Meu Pai trabalha até hoje e eu trabalho também".

Perdão Na Intimidade (Pelo Espírito Emmanuel. Livro: "Alma e Coração". Psicografia: Francisco Cândido Xavier)


















Quando nos referimos a perdão, habitualmente mentalizamos o quadro clássico em que nos vemos à frente de supostos adversários, distribuindo magnanimidade e benemerência, qual se pudéssemos viver sem a tolerância alheia.

O assunto, porém, se espraia em ângulos diversos, notadamente naqueles que se reportam ao cotidiano.

Se não soubermos desculpar as faltas dos seres que amamos, e se não pudermos ser desculpados pelos erros que cometemos diante deles, a existência em comum seria francamente impraticável, porquanto irritações e azedumes devidamente somados atingiram quotas suficientes para infligir a desencarnação prematura a qualquer pessoa.

Precisamos muito mais do perdão dentro de casa que na arena social, e muito mais de apoio recíproco no ambiente em que somos chamados a servir, que nas avenidas rumorosas do mundo.

Em auxílio a nós mesmos, todos necessitamos cultivar compreensão e apoio construtivo, no amparo sistemático a familiares e vizinhos, chefes e subalternos, clientes e associados, respeito constante a vida particular dos amigos íntimos, tolerância para os entes amados, com paciência e olvido diante de quaisquer ofensas que assaltem os corações.

Nada de aguardamos sucessos calamitosos, dores públicas e humilhações na praça, a fim de aparecermos na posição de atores da benevolência dramatizada, apesar de nossa obrigação de fazer o bem e esquecer o mal, seja onde for.

Aprendamos a desculpar - mas a desculpar sinceramente, de coração e memória - todas as alfinetadas e contratempos, aborrecimentos e desgostos, no círculo estreito de nossas relações pessoais, exercitando-nos em bondade real para ser realmente bons. Tão somente assim, lograremos praticar o perdão que Jesus nos ensinou. E se o Mestre nos ensinou perdoar setenta vezes sete aos nossos inimigos, quantas vezes deveremos perdoar aos amigos que nos entretecem a alegria de viver?

Decerto que o Senhor se fez omisso na questão porque tanto de nossos companheiros necessitam de nós quanto nós necessitamos deles, e, por isso mesmo, de corações entrelaçados no caminho da vida, é imprescindível reconhecer que entre os verdadeiros amigos, qualquer ocorrência será motivo para aprendermos com segurança a abençoar e entender, amar e auxiliar.

Deus Está Contigo (Pelo Espírito Emmanuel. Livro: "Viajor". Psicografia: Chico Xavier)

























Não obstante exclamares, muitas vezes, desconsoladamente, "Como me sinto só!..." – Deus está contigo em todos os lugares.

Habitua-te a senti-Lo porque através de todas as coisas que te rodeiam, a Sua bondade infinita se manifesta, ofertando-te luz e alegria.

O seu amor palpita em toda a parte, numa torrente de harmonias benditas!

A Sua misericórdia imensa está na terra que pisas, no ar que te circunda, nas leis inteligentes e sábias da Natureza que te prodigaliza incalculáveis benefícios.

E nunca te esqueças que Deus é Amor sem limites.

Enquanto maldizes o sofrimento, algumas vezes lamentando o teu dia atual, que deve ser de proveitoso trabalho, a flor te oferece perfume, a árvore compassiva te dá os seus melhores frutos, a estrela envolve-te de esperança com cintilações e sorrisos, o sol te dá saúde, a terra te oferta inumeráveis tesouros!

É a bondade inexcedível do Criador que se manifesta em toda a sua intensidade e grandeza, perdoando-nos os ímpetos de revolta e olvidando-nos a cólera, indiferente aos nossos errôneos julgamentos, estimulando-nos para o progresso e animando-te para a elevação.

Acostuma-te a ver e a sentir devidamente todas estas coisas!

E jamais te enfraqueças, porque Deus encontra-se em toda a parte, e, ao invés de te desesperares, escuta a Natureza, a segredar-te sem palavras:

- Deus está contigo.

Bondade (Pelo Espírito Emmanuel. Livro: "Tocando O Barco". Psicografia: Francisco Cândido Xavier)





















Ao apelo do Divino Mestre, recomendando-nos "sede perfeitos", evitemos a indesejável resposta da aflição.

Ninguém pode trair os princípios de seqüência que governam a natureza, e o tempo será sempre o patrimônio divino, em cujas bênçãos alcançaremos as realizações que a vida nos reclama.

Antes de cogitar a colheita, atendamos à sementeira.

Antecipando a construção do teto de nossa casa espiritual, no aprimoramento que nos cabe atingir, edifiquemos os alicerces no chão de nossas possibilidades humildes, erguendo sobre eles as paredes de nossa renovação, a fim de não nos perdermos em movimento vazio.

Iniciemos a perfeição de amanhã com a bondade de hoje.

Ninguém é tão deserdado no mundo que não possa começar com o êxito necessário.

Não intentes curar o enfermo de momento para outro. Cede-lhe algumas gotas de remédio salutar.

Não busques regenerar o delinqüente a rudes golpes verbais. Auxilia-o, de algum modo, oferecendo-lhe algumas frases de fraternidade e compreensão.

Não procures estabelecer a realidade num gesto impetuoso e de esclarecimento espetacular, acreditando desfazer as ilusões de muito tempo, em um só dia. Enceta a obra do reajuste espiritual com os teus pequeninos gestos de sinceridade à frente de todos.

Não suponhas seja possível a milagrosa transformação de alguém, no caminho empedrado da crueldade ou da ignorância. Faze algo que possa servir por plantação inicial de luz no espírito que te propões reformar.

E, ainda, em se tratando de nós, não julgues seja fácil converter nossa própria alma para Jesus, num instante rápido. Trazemos conosco vasto acervo de sombras, e precisamos serenidade e diligência para desintegrá-las, pouco a pouco, ao preço de nossa própria submissão à Lei do Senhor que nos rege os destinos.

Se realmente nos dispomos à aceitação do ensinamento do Divino Mestre, usemos a bondade, em todos os momentos da vida.

Bondade para com o próximo, bondade para com os ausentes, bondade para com os nossos opositores, bondade para com todas as criaturas que nos cercam.

A bondade é a chave da simpatia e do conhecimento com que descerraremos a passagem para as Esferas Superiores. Com ela, seremos mais humanos, mais amigos e mais irmãos.

Avancemos com a bondade por norma de ação, retificando em nossa estrada os aspectos e experiências que nos desagradam na estrada dos outros e, desse modo, estejamos convencidos de que o sonho de nosso aperfeiçoamento encontrará, em breve futuro, plena concretização na Vida Maior.

Oração da Humildade (Pelo Espírito Meimei. Livro:" Amizade". Psicografia: Francisco Cândido Xavier)






















Deus da Misericórdia!

Auxilia-me a conservar o anseio de encontrar-Te.

Quando haja tumulto, ao redor de mim, guarda-me o silêncio interior em que procure ouvir-Te a Voz.

Se algum êxito me busca, deixa-me perceber a Tua Bondade sobre a fraqueza que ainda sou.

Diante dos outros, consente, oh! Pai, que te assinale o infinito amor, valorizando-me a insignificância, através daqueles que me concedam afeto.

Se aparecerem adversários em meu caminho, faze-me vê-los como sendo instrumentos de trabalho, dentre aqueles com que me aperfeiçoas.

Na alegria, induz-me a descobrir-Te a proteção paternal, estimulando-me a seguir para frente.

Na dor, fortalece-me os ouvidos para que Te escutem os chamamentos de paz. E, quanto mais possa conhecer, em minha desvalia, os recursos iluminados do oceano de mundos e de seres que construíste no Universo, concede-me, oh! Deus de Misericórdia, que eu tenha a simplicidade da gota d'água, se sente tranqüila e feliz porque se vê capaz de refletir-Te a Luz no brilho eterno da Criação.

Buscando A Felicidade (Pelo Espírito Emmanuel. Livro: "Inspiração". Psicografia: Francisco Cândido Xavier)














A felicidade que pode realmente não existir na Terra, enquanto a Terra padecer a dolorosa influenciação de um só gemido de sofrimento, pode existir na alma humana, quando a criatura compreender que a felicidade verdadeira é sempre aquela que conseguimos criar para a felicidade do próximo.

O primeiro passo, porém, para a aquisição de semelhante riqueza é o nosso entendimento das leis que nos regem, para que o egoísmo e a ambição não nos assaltem a vida.

O negociante que armazena toneladas de arroz, com o propósito de lucro fácil, não poderá ingeri-lo, senão na quantidade de alguns gramas por refeição.

O dono da fábrica de tecidos, interessado em reter o agasalho devido a milhões, não vestirá senão um costume exclusivo para resguardar-se contra a intempérie.

E o proprietário de extensas vilas, que delibera locupletar-se com o suor dos próprios irmãos, não poderá habitar senão uma casa só e ocupar, dentro dela, um só aposento para o seu próprio repouso.

Tudo na existência está subordinado a princípios que não podemos desrespeitar sem dano para nós mesmos, e, por esse motivo, a felicidade pura e simples é aquela que sabe retirar da vida os seus dons preciosos sem qualquer insulto ao direito ou à necessidade dos semelhantes.

Assim, pois, tudo aquilo que amontoamos, no mundo, em torno de nós, a pretexto de desfrutar privilégios e favores com prejuízo dos outros, redunda sempre em perigosa ilusão a envenenar-nos o espírito.

Felicidade é como qualquer recurso que só adquire valor quando em circulação em benefício de todos.

Em razão disso, saibamos dar do que somos e a distribuir daquilo que retemos, em favor dos que nos partilham a marcha, porque somente a felicidade que se divide é aquela que realmente se multiplica para ser nossa alegria e nossa luz, aqui e além, hoje e sempre.

Trios Importantes I ( Chico Xavier)



















Três verbos importantes existem que, bem conjugados, serão lâmpadas luminosas em nosso caminho:

Aprender

Servir

Cooperar


Três atitudes exigem muita atenção:

Analisar

Reprovar

Reclamar


De três normas de conduta jamais nos arrependeremos:

Auxiliar com a intenção do bem

Silenciar

Pronunciar frases de bondade e estímulo


Três diretrizes manter-nos-ão invariavelmente em rumo certo:

Ajudar sem distinção

Esquecer todo mal

Trabalhar sempre


Três posições devemos evitar sempre:

Maldizer

Condenar

Destruir


Possuímos três valores que, depois de perdidos, jamais serão recuperados.

A hora que passa

A oportunidade que surge

A palavra falada


Três programas sublimes se desdobram à nossa frente, revelando-nos a glória da Vida Superior:

Amor

Humildade

Bom ânimo


Que o Senhor nos ajude, em nossas necessidades, a seguir sempre três abençoadas regras de salvação:


Corrigir em nós o que nos desagrada nos outros

Amparar-nos mutuamente

Amar-nos uns aos outros.

Pequeninos Mas Úteis (Pelo Espírito Emmanuel. Livro: "Seara dos Médiuns". Psicografia: Chico Xavier)


















Reunião pública 14-3-60.


Questão n° 227



Educa-te, e assimilarás a influência das forças espirituais que iluminam.

Serve, e atrairás as forças espirituais que abençoam.

Diante da grandeza do Universo e perante a extensão de nossos próprios erros no passado culposo, todos somos pequeninos, mas podemos ser úteis.

Com vistas, assim, ao trabalho do bem, recorramos a imagens simples da vida para compreendermos, sem qualquer dúvida, a obrigação de servir.

A restauração do enfermo está dependendo de exame decisivo.

O diagnóstico está feito.

Os sintomas são evidentes.

Mas é necessário que esse ou aquele aparelho de análise, muitas vezes aparentemente de pouca monta, estabeleça a prova conclusiva para a assistência segura.

Para isso, no entanto, é indispensável que o recurso instrumental esteja em perfeitas condições.

O salão, à noite, está lotado por assembléia numerosa, reunida com o objetivo de estudar importantes problemas de enorme comunidade.

O temário está pronto.

Os planos são precisos.

Mas antes foi necessário se valesse alguém de humilde tomada elétrica, a fim de que a luz se fizesse.

Para isso, no entanto, foi indispensável que a instalação satisfizesse às exigências de sintonia.

O comboio está repleto de personalidades respeitáveis para importante excursão.

O programa é correto.

O horário está previsto.

Mas é necessário que a pequena alavanca de controle seja acionada para que a locomotiva se ponha em movimento.

Para isso, no entanto, é indispensável que a engrenagem permaneça na harmonia ideal.

Ninguém perderá tempo perguntando se a pipeta do laboratório pertenceu a algum malfeitor, se os fios da eletricidade, alguma vez, passaram inadvertidamente pelo cano de esgoto, ou se o ferro da máquina terá servido, algum dia, em conflitos de sangue e ódio.

Vale saber que, devidamente transformados, se mostram em disciplina para ajudar.

Desse modo, sabendo que todos fomos instrumentos chamados à execução do melhor, e cientes de que a mediunidade, nesse ou naquele grau, é patrimônio comum a todos, ponhamo-nos a cooperar na obra do Cristo, Nosso Divino Mestre e Senhor.

Ninguém despreze a bênção das horas, cultivando tristezas inconseqüentes ou sombras imaginárias, porque, muito acima dessa ou daquela deficiência que tenha perdurado conosco até ontem, importa hoje a nossa renovação para atender ao bem no lugar exato e no instante certo, porquanto, somente nas atividades do bem para o bem dos outros é que nós garantiremos a vida e a continuidade de nosso próprio bem.

Em Louvor da Alegria (Pelo Espírito Emmanuel. Livro: "O Livro da Esperança". Psicografia: Francisco Cândido Xavier)
























"Bem-aventurados, vós, que agora chorais, porque rireis." (Lucas, 6: 21)

"Lembrai-vos de que, durante a vosso degredo na Terra, tendes que desempenhar uma missão de que não suspeitas, quer dedicando-vos à vossa família, quer cumprindo as diversas obrigações que Deus vos confiou." (Cap. V, 25)

Nos dias em que a experiência terrestre se faça amargosa e difícil, não convertas a depressão em veneno.

Quando a aflição te ronda o caminho, anuncias trazer o espírito carregado de sombra, como quem se encontra ausente do lar, ansiando, regresso, entretanto, isso não é motivo para que te precipites no desânimo arrasador.

Acusa-te em trevas e podes mentalizar com a própria cabeça, luminosos pensamentos de otimismo e fraternidade, ou retratar nas pupilas o fulgor do sol e a beleza das flores.

Entregas-te à mudez, proclamando não suportar os conflitos que te rodeiam. E nada te impede abrir a boca, a fim de pronunciar a frase de reconforto e apaziguamento.

Asseveras que o mundo é imenso vale de lágrimas, cruzando os braços para chorar os infortúnios da Terra, e possuis duas mãos por antenas de amor, capazes de improvisar canções de felicidade e esperança, no trabalho pessoal em favor dos que sofrem.

Trancas-te em aposento solitário para a cultura da irritação, alegando que os melhores amigos te não entendem, e perdes horas inteiras de pranto inútil e senhorias dos pés, à maneira de alavancas preciosas prontas a te transportarem na direção dos que atravessam provações muito mais dolorosas que as tuas, junto dos quais um minuto de tua conversação ou leve migalha do que te sobra te granjeariam a compreensão e a simpatia de enorme família espiritual.

Em verdade, existe a melancolia edificante, expressando saudade da Vida Superior, contudo aqueles que a registram no âmago do próprio ser, consagram-se com redobrado fervor ao serviço do bem, preparando no próprio coração a nesga de céu, suscetível de identificá-los ao plano celestial que esperam, ansiosos - suspirando pelo reencontro com os entes que mais amam.

Ainda assim, é imperioso arredar de nós o hábito da tristeza destrutiva, como quem guerreia o culto do entorpecente.

Espíritos vinculados às diretrizes do Cristo não podemos olvidar que o Evangelho, considerado em todos os tempos como sendo um livro de dor, por descrever obstáculos e perseguições, dificuldades e martírios sem conta, começa exalçando a grandeza de Deus e a boa vontade entre os homens, através de cânticos jubilosos e termina com a sublime visão da Humanidade futura, na Jerusalém assentando-se, gloriosa, na alegria sem fim.

Orando Cada Dia (Pelo Espírito Meimei. Livro: "Sentinelas da Alma". Psicografia: Francisco Cândido Xavier)
























Senhor!

Faze-me perceber que o trabalho do bem me aguarda em toda parte. Não me consintas perder tempo, através de indagações inúteis.

Lembra-me, por misericórdia, que estou no caminho da evolução, com os meus semelhantes, não para consertá-los, e sim para atender à minha própria melhoria.

Induze-me a respeitar os direitos alheios a fim de que os meus sejam preservados.

Dá-me consciência do lugar que me compete, para que não esteja a exigir da vida aquilo que não me pertence.

Não me permitas sonhar com realizações incompatíveis com meus recursos, entretanto, por acréscimo de bondade, fortalece-me para a execução das pequeninas tarefas ao meu alcance.

Apaga-me os melindres pessoais, de modo que não me transforme em estorvo diante dos irmãos, aos quais devo convivência e cooperação.

Auxilia-me a reconhecer que o cansaço e a dificuldade não podem converter-me em pessoa intratável, mas mostra-me, por piedade, quanto posso fazer nas boas obras, usando paciência e coragem, acima de quaisquer provações que me atinjam a existência.

Concede-me forças para irradiar a paz e o amor que nos ensinastes.

E, sobretudo, Senhor, perdoa as minhas fragilidades e sustenta-me a fé para que eu possa estar sempre em Ti, servindo aos outros.

Assim seja.

Começar De Novo (Pelo Espírito Emmanuel. Livro: "Alma e Coração". Psicografia: Francisco Cândido Xavier)























Erros passados, tristezas contraídas, lágrimas choradas, desajustes crônicos!

Às vezes, acreditas que todas as bênçãos jazem extintas, que todas as portas se mostram cerradas à necessária renovação!

Esqueces-te, porém, de que a própria sabedoria da vida determina que o dia se refaça cada amanhã. Começar de novo é o processo da Natureza, desde a semente singela ao gigante solar.

Se experimentastes o peso do desengano, nada te obriga a permanecer sob a corrente do desencanto. Reinicia a construção de teus ideais, em bases mais sólidas, e torna ao calor da experiência, a fim de acalentá-los em plenitude de forças novas.

O fracasso visitou-nos em algum tentame de elevação, mas isso não é motivo para desgosto e auto-piedade, porquanto, freqüentemente, o malogro de nossos anseios significa ordem do Alto para mudança de rumo, e começar de novo é o caminho para o êxito desejado.

Temos sido desatentos, diante dos outros, cultivando indiferença ou ingratidão; no entanto, é perfeitamente possível refazer atitudes e começar de novo a plantação da simpatia, oferecendo bondade e compreensão àqueles que nos cercam.

Teremos perdido afeições que supúnhamos inalteráveis; todavia, não será justo, por isso, que venhamos a cair em desânimo.

O tempo nos permite começar de novo, na procura das nossas afinidades autênticas, aquelas afinidades suscetíveis de insuflar-nos coragem para suportar as provações do caminho e assegurar-nos o contentamento de viver.

Desfaçamo-nos de pensamentos amargos, das cargas de angústia, dos ressentimentos que nos alcancem e das mágoas requentadas no peito!

Descerremos as janelas da alma para que o sol do entendimento nos higienize e reaqueça a casa íntima.

Tudo na vida pode ser começado de novo para que a lei do progresso e de aperfeiçoamento se cumpra em todas as direções.

Efetivamente, em muitas ocasiões, quando desprezamos as oportunidades e tarefas que nos são concedidas na Obra do Senhor, voltamos tarde a fim de revisá-las e reassumi-las, mas nunca tarde demais.

Esperança Sempre (Pelo Espírito Emmanuel. Livro: "Mãos Unidas". Psicografia: Francisco Cândido Xavier)












Ninguém sem esperança. Ninguém sem Deus.

Contempla o Céu, nos dias em que a sombra te invada o coração, e pensa na inalterabilidade do Amor Infinito que verte do Criador para todas as criaturas.

O mesmo Sol que te aquece e nutre é aquele mesmo Sol que nutriu e aqueceu bilhões de criaturas, na Terra, no curso dos séculos incessantes.

Quase todas as estrelas que hoje se te descerram aos olhos são as mesmas que acompanharam os homens, na queda e no levantamento de civilizações numerosas.

Reflete nisso e não te deixes arrasar pelas aflições transitórias que te visitam com fins regenerativos ou edificantes.

É provável que tribulações diversas te sigam no encalço.

Agüentas incompreensões e dificuldades em conta própria; toleras lutas e problemas que não criaste; carregas compromissos e constrangimentos, a fim de auxiliar aos entes queridos; ou erraste, talvez, e sofres as conseqüências das próprias culpas.

Não importa, entretanto, o problema, embora sempre nos pesem as responsabilidades assumidas, quaisquer que sejam. Desliga-te, porém, de pessimismo e desânimo, recordando que a vida, mesmo na vida que desfrutas, em suas origens profundas, não é obra de tuas mãos.

O poder que te dotou de movimento, que te desenvolveu as percepções, que te induziu ao impulso irresistível do amor e que te acendeu no pensamento a luz do raciocínio, guarda recursos suficientes para retificar-te, suplementar-te as energias, amparar-te na solução de quaisquer empresas difíceis ou reaver-te de qualquer precipício, onde hajas caído, em desfavor de ti mesmo.

Esse mesmo poder da vida que regenera o verme contundido e reajusta as árvores podadas nunca te relegaria à sombra da indiferença. Entretanto, para que lhe assimiles o apoio plenamente, é imperioso te integres no sistema do trabalho no bem de todos, sem te renderes à inutilidade ou à deserção.

Lembra-te de que o verme ferido e as árvores dilaceradas se refazem por permanecerem fiéis ao trabalho que a sabedoria da vida lhes conferiu pela natureza.

Recordemos isso e seja de que espécie for a provação que te amargue as horas, continua trabalhando na sustentação do bem geral, porquanto se te ajustas ao privilégio de servir, seja qual seja a prova em que te encontras, reconhecerás, para logo, que o amor é um sol a brilhar para todos e que ninguém existe sem esperança e sem Deus.

Julgamentos (Pelo Espírito Emmanuel. Livro: "Alma e Coração". Psicografia: Francisco Cândido Xavier)



















Observando os atos dos outros, é importante lembrar que os outros igualmente estão anotando os nossos.

Sabemos,no entanto,de experiência própria que,em muitos acontecimentos da vida, há enorme distância entre as nossas intenções e nossas manifestações.

Quantas vezes somos interpretados como ingratos e insensíveis, por havermos assumido atitude enérgica ante determinado setor de nossas relações, após atravessarmos, por longo tempo, complicações e dificuldades, nas quais até mesmo os interesses alheios foram prejudicados em nossas mãos? E quantas outras vezes fomos considerados relapsos ou pusilânimes, à vista de termos praticado otimismo e benevolência, perante aqueles com os quais teremos chegado ao extremo limite da tolerância?

Em quantas ocasiões estamos sendo avaliados por disciplinadores cruéis, quando simplesmente desejamos a defesa e a vitória dos entes que mais amamos, e em quantas outras passamos por tutores irresponsáveis e levianos, quando entregamos as criaturas queridas às provas difíceis que elas mesmas disputam, invocando a liberdade que as Leis do Universo conferem a cada pessoa consciente de si?

Reflete nisso e não julgues o próximo, através de aparências.

Deixa que o AMOR te inspire qualquer apreciação, e, quando necessites pronunciar algum apontamento, num processo de emenda, coloca-te no lugar do companheiro sob censura e encontrarás as palavras certas para cooperar na obra de ilimitada misericórdia com que DEUS opera todas as construções e todos os reajustes.

Corrige amando o que deve ser corrigido, e restaura servindo o que deve ser restaurado; entretanto, jamais condenes, porque o Senhor descobrirá meios de invalidar as posições do mal para que o bem prevaleça, e, toda vez que as circunstâncias te exijam examinar os atos dos outros, recorda que os nossos atos, no conceito dos outros, estão sendo examinados também.

Ama Sempre (Pelo Espírito Meimei. Livro: “Amizade”. Psicografia: Francisco Cândido Xavier)




















O julgamento é dos homens, mas a Justiça é de Deus...

Encontrarás talvez, junto de ti, os que te pareçam errados.

Esse cometeu falta determinada, aquele se acomodou numa situação considerada infeliz.

Respeita o tribunal que lhes indicou tratamento, sem recusar-lhes auxílio.

Quem conhecerá todas as circunstâncias para sentenciar, em definitivo, quanto às atitudes de alguém, analisando efeitos sem penetrar as causas profundas?

Deliciava-se certa jovem com o perfume das rosas que lhe vinham desabrochar na janela. Orgulhosa das ramas que escalavam paredes, de modo a ofertar-lhe as flores, quis corrigir o jardim, no pedaço de chão em que a planta se levantava.

Pequeno monte de terra adubada, a destacar-se de nível,foi violentamente arrancado, mas justamente aí palpitava o coração da roseira.

Decepada a raiz, morreram as flores.

Quantas criaturas estarão resignadas à moradia em situações categorizadas por lodo, para que as rosas da alegria e da segurança possam brilhar na janelas de nossa vida?

Aceita os outros tais quais são.

Espera e serve.

Abençoa e ama sempre.

O errado hoje, em muitos casos, será o certo amanhã.

O julgamento é dos homens, mas a justiça é de Deus.

15 março 2007

Tudo Passará (Pelo Espírito Emmanuel.Psicografia:Chico Xavier)














Todas as coisas, na Terra, passam...

Os dias de dificuldades, passarão...

Passarão também os dias de amargura e solidão...

As dores e as lágrimas passarão.

As frustrações que nos fazem chorar, um dia passarão.

A saudade do ser querido que está longe, passará.

Dias de tristeza... Dias de felicidade...

São lições necessárias que, na Terra, passam, deixando no espírito imortal as experiências acumuladas.

Se hoje, para nós, é um desses dias repletos de amargura, paremos um instante.

Elevemos o pensamento ao alto, e busquemos a voz suave da Mãe amorosa a nos dizer carinhosamente:

”Isso também passará... “

E guardemos a certeza, pelas próprias dificuldades já superadas, que não há mal que dure para sempre.

O planeta Terra, semelhante a enorme embarcação, às vezes parece que vai soçobrar diante das turbulências de gigantescas ondas.

Mas isso também passará, porque Jesus está no leme dessa Nau, e segue com o olhar sereno de quem guarda a certeza de que a agitação faz parte do roteiroevolutivo da humanidade, e que um dia também passará...

Assim, façamos a nossa parte o melhor que pudermos, sem esmorecimento, e confiemos em Deus, aproveitando cada segundo, cada minuto que, por certo....também passarão.

Alterações Na Fé (Pelo Espírito Emmanuel. Livro: "Ceifa de Luz". Psicografia: Francisco Cândido Xavier)




















"Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem". - Paulo, (Romanos, 12:21).

Ante as questões de vivência no cotidiano, se consegues manter a fé em Deus e na imortalidade da alma, acima dos obstáculos em que se nos apuram as faculdades no campo da vida, pensa compadecidamente nos irmãos alterados, em matéria de fé. Especialmente naqueles que não puderam suportar o clima de trabalho e burilamento em que te encontras e que se bandearam não só para a indiferença, mas também para a negação.

Provavelmente, alguns deles se fazem passíveis dessa ou daquela observação, tendente a interromper-lhes, por algum tempo, a capacidade de influência no ânimo alheio, entretanto, em maioria, são companheiros em graves transformações na vida íntima.

Esse terá visto crises e tribulações no instituto doméstico e se vê traumatizado com quem se vê à beira do colapso nervoso.

Aquele terá concordado com sugestões deprimentes e haverá caído nos labirintos da obsessão.

Outro sofreu a deserção de pessoas queridas e não conseguiu furtar-se a profundo ressentimento.

Outro ainda varou desafios e testemunhos que lhe impuseram enfermidade e cansaço, estirando-se em desânimo.

E outros muitos terão aguardado compensações materiais e remuneraçõesafetivas que o intercâmbio espiritual não lhes poderia oferecer e arrojaram-se à rebeldia ou ao desalento.

Diante dos irmãos alterados na fé por essa ou aquela circunstância, usa discrição e caridade em qualquer pronunciamento.

Não lhes agraves as inquietações, propondo-lhes problemas novos e nem lhes agites as feridas da alma com apontamentos infelizes.

Quando possível, entrega-lhes o pão do otimismo e a luz da esperança, sem reproches desnecessários, ao reerguer-lhes a confiança, reconhecendo que a Divina Providência, com justiça e misericórdia, vela por nós todos, e que os companheiros de Jesus são por ele chamados para construir e reconstruir.

A Busca da Felicidade (Desconheço o Autor)




















Existe uma estória antiga, muito interessante, sobre os deuses.

Com medo que,se o ser humano fosse perfeito, não precisaria mais deles, reuniram-se para decidir o que fazer. O mais sábio dos deuses disse:

"Vamos dar-lhes tudo, menos o segredo da felicidade".

"Mas se os humanos são tão inteligentes, vão acabar descobrindo esse segredo também!", disseram os outros deuses em coro.

"Não", responde o sábio -"vamos esconder num lugar onde eles nunca vão achar - dentro deles mesmos".

Como disse Wayne Dyer: "A maioria das pessoas está procurando pela felicidade. Olhando em volta para ver se acham. Estão tentando encontrá-la em algum lugar ou pessoa lá fora. Esse é um erro fundamental. A felicidade é algo que você é, e o que você é depende diretamente do que você pensa".

Existe um ditado budista que diz: "Se você quer saber como foi seu passado, olhe para quem você é hoje. Se quer saber como vai ser seu futuro, olhe para o que está fazendo hoje".

Nem só de grandes idéias em Marketing, sacadas, vendas fechadas, faturamento,etc., dependemos para o sucesso e, principalmente, para sermos felizes. Existem outras coisas muito mais importantes do que o dinheiro. Afinal, não existe sucesso na vida que não passe pela satisfação e crescimento pessoal.

A atitude é fundamental nestas horas. Se você não está fazendo o que ama fazer, acordar todos os dias pela manhã vai se tornar cada vez mais difícil - e isso éum grande problema num mundo cada vez mais competitivo. Você tem que amar o que faz, se não já acorda em desvantagem.

E você, o que está fazendo para crescer e ser feliz?

Confia Sempre (Pelo Espírito Meimei. Livro: "Cartas do Coração". Psicografia: Francisco Cândido Xavier)
























Não percas a tua fé entre as sombras do mundo. Ainda que os teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima de ti mesmo.

Crê e trabalha.

Esforça-te no bem e espera com paciência.

Tudo passa e tudo se renova na Terra, mas o que vem do Céu permanecerá.

De todos os infelizes, os mais desditosos são os que perderam a confiança em Deus e em si mesmos, porque o maior infortúnio é sofrer a privação da fé e prosseguir vivendo.

Eleva, pois, o teu olhar, e caminha.

Luta e serve.

Aprende e adianta-te.

Brilha a alvorada além da noite.

Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte...

Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia.

Os Jardins (Desconheço O Autor)




















É comum se associar a lembrança de uma pessoa a algo que a caracterize. Digamos, seja seu toque pessoal.

Dia desses, ao passarmos por um jardim cheio de cores vivas, fomos surpreendidos por uma frase partida dos lábios de uma senhora:

“Um jardim tão bem cuidado me recorda minha avó”.

A amiga que a acompanhava logo indagou do porquê. A continuidade do diálogo, cujas frases nos chegavam com clareza, trazidas pela brisa mansa, nos surpreendeu.

“Minha avó”, dizia, “passou sua vida a plantar flores. Recordo-me da infância e do bangalô de minha avó. Quase não havia terra para plantar. A construção era nova e o local mais parecia um campo de batalha que as minas tivessem revolvido e deixado em total desalinho.Pois minha avó não desanimou. Com pedras desenhou retângulos no solo, afofou a terra, preparou-a e plantou suas amadas roseiras. Jardins eram a sua marca registrada”.

A senhora alongou o olhar na distância, como a revolver a saudade na terra do coração, e prosseguiu:

“Era uma pessoa excepcional, minha avó. Já mais idosa, os filhos optaram por colocá-la em um apartamento. Mais segurança, diziam, menos trabalho. Afinal, eles temiam o peso dos anos naqueles ombros já não tão fortes.

Quando vi o apartamento, entristeci. Tinha uma varanda sim, mas nem sombra de terra, onde ela pudesse utilizar da sua mágica pessoal para transformar em um pedacinho de céu perfumado. Pensei que ela iria murchar. Imaginei-a a fenecer, como flores ao sopro do inverno rigoroso ou sob o sol escaldante do verão.

Qual não foi minha surpresa ao visitá-la, alguns meses depois. Levei-lhe um ramalhete de rosas multicoloridas, contando alegrar-lhe o lar.

Ela abraçou as rosas, agradeceu e seu rosto se iluminou como em êxtase.

"São lindas, querida. E perfumadas”.

Depositou-as com cuidado sobre uma mesa, tomou-me pela mão e levou-me até à varanda.

Naquele minúsculo espaço, a terra gentil permitia brotar rosas de delicado perfume e graça. As mãos mágicas de minha avó haviam transformado um retângulo de cimento frio em uma nesga de paraíso florido.

Suas mãos acariciaram as flores qual se o fizessem a um filho querido. Depois, ela me reconduziu à sala, e mostrou um troféu. As flores de sua varanda haviam sido eleitas as segundas mais belas de toda a cidade”.

Transformar a terra inculta em um oásis de beleza ou deixá-la entregue às ervas daninhas e espinheiros é opção pessoal.

Assim nos jardins das nossas vidas. Podemos ser indiferentes e ociosos, relegando tudo ao descaso, nada realizando de bom, de belo, de útil. Ou podemos optar por semear flores de alegria, rosas de ventura. Quiçá apenas umas tímidas violetas de discreto perfume.

Contudo, não sejamos dos que erguem espinheiros. Tornemo-nos jardineiros cuidadosos a fim de que, pelas veredas por onde transitarmos, deixemos o perfume e a beleza das nossas ações.

...............

Semeando estrelas, seremos convidados a espantar trevas.

Semeando esperanças, haveremos de nos tornar luzeiros para corações entristecidos.

Onde quer que estejamos, sempre poderemos semear as luzes do amor e da esperança.

Paz do Mundo E Paz do Cristo (Desconheço O Autor)




















"A paz vos deixo, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá." - Jesus. (JOÃO, 14:27.)

É indispensável não confundir a paz do mundo com a paz do Cristo.

A calma do plano inferior pode não passar de estacionamento.

A serenidade das esferas mais altas significa trabalho divino, a caminho da Luz Imortal.

O mundo consegue proporcionar muitos acordos e arranjos nesse terreno, mas somente o Senhor pode outorgar ao espírito a paz verdadeira.

Nos círculos da carne, a paz das nações costuma representar o silêncio provisório das baionetas; a dos abastados inconscientes é a preguiça improdutiva e incapaz; a dos que se revoltam, no quadro de lutas necessárias, é a manifestação do desespero doentio; a dos ociosos sistemáticos, é a fuga ao trabalho; a dos arbitrários, é a satisfação dos próprios caprichos; a dos vaidosos, é o aplauso da ignorância; a dos vingativos, é a destruição dos adversários; a dos maus, é a vitória da crueldade; a dos negociantes sagazes, é a exploração inferior; a dos que se agarram às sensações de baixo teor, é a viciação dos sentidos; a dos comilões, é o repasto opulento do estômago, embora haja fome espiritual.

Doentes (Pelo Espírito Meimei. Livro: “Sementes de Vida Eterna”. Psicografia: Divaldo Pereira Franco)


















OBS: Esse livro foi ditado por diversos espíritos.




Doentes, sim, os há das mais várias espécies, que portam enfermidades pelo prazer de as carregar.

Senão, vejamos:

o invejoso é doente contumaz do coração;

o maledicente é doente pertinaz da língua;

o caluniador é doente do espírito;

o despeitado é doente do sentimento;

o malicioso é doente da virtude;

o negligente é doente do dever;

o avaro é doente da bondade;

o déspota é doente da afeição;

o mentiroso é doente do equilíbrio.

Existem, igualmente, os doentes cujos achaques estão sempre ao alcance a qualquer hora.

Há o achaque do estômago, ante a mesa farta;

há o achaque do coração ante recursos de médicos vários;

há o achaque dos rins, ante trabalhos a executar;

há o achaque das vias respiratórias, ante conforto e casa de campo;

há o achaque da insônia, sobre colchões de suave espuma;

há o achaque das carnes flácidas ante cosméticos e massagens;

há o achaque do fígado ante ociosidade e repouso;

há o achaque da cabeça ante despreocupação e comodidade;

há o achaque das alegrias, ante exames e testes, tratamentos e orientações médicas;

há o achaque do cansaço ante serviçais e comandados...

Muitos carregam doenças por prazer de serem infelizes, e outros são infelizes porque se não querem libertar das doenças.

Alguns possuem achaques e dores, porque dispõem de horas vazias e possibilidades mal aplicadas, e todos, reunidos, constituem a grande legião que bate à porta do Evangelho a pedir, mas não abrem a porta do coração para o Evangelho entrar.

Aquele que em Jesus encontrou a porta, penetra-a; quem O encontrou, guarde-O e siga-O, e “nenhum mal lhe acontecerá”.