01 junho 2007

Dar E Fazer (Pelo Espírito Emmanuel. Livro: “Alma E Coração”. Psicografia: Francisco Cândido Xavier).

























Se deixas o coração naquilo que dás e fazes, realmente ninguém poderá prever os celeiros de bênçãos que te advirão de semelhante atitude.

Liquidarás o problema do companheiro em dificuldades materiais, no entanto, se o abraças por irmão verdadeiro, auxiliar-lhe-ás o espírito desvencilhar-se das idéias de penúria e inatividade, impelindo-o a tomar posição no trabalho digno.

Desse ponto de recuperação,seguirá ele para a frente,com a tua bênção de fraternidade,e pessoa alguma avaliará os frutos de progresso e alegria que os outros recolherão do teu concurso inicial.

Visitarás o doente, emocionando-o com a tua prova de apreço;entretanto,se o acolhes no íntimo,na condição de um ente querido,libertá-lo-ás das idéias de desânimo e abandono, restituindo-lhe a paz da alma.

Desse marco de reajuste, avançará ele caminho adiante e ainda quando continue assaltado por moléstia difícil, não conseguirás calcular os frutos de paciência e conformidade que os outros recolherão de teu gesto afetivo.

Se te limitas a pagar o salário estipulado em contrato ao cooperador que te serve, doando-lhe dinheiro às mãos e secura ao coração,terás talvez para breve um adversário potencial de tua obra.

Na escola, se te circunscreves ao programa estabelecido, ministrando aos estudantes a aula de horário certo, sem enriquecê-la de bondade e compreensão, é provável te faças acompanhar para logo, por toda uma classe constituída de alunos rebeldes e repetentes.

Não nos referimos a isso para que se deva agir com irresponsabilidade.

Aspiramos a salientar que se quisermos auxiliar e construir, ao mesmo tempo, é preciso colocar a própria alma naquilo que se concede e realiza.

Em suma, é importante tudo que dás e fazes, no auxílio ao próximo;todavia,é sempre mais importante para os outros e a favor de ti mesmo a maneira como dás isso ou fazes aquilo, de vez que todo benefício sem amor é comparável ao poço raso, cujas águas de ontem secam hoje por falta de vida e circulação.

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