06 abril 2008

Alegria (Pelo Espírito José de Castro. Livro: “Relicário de Luz”. Psicografia: Francisco Cândido Xavier)

























Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.

O sol desce sobre o pântano em sublime exaltação de luz.

A flor endereça ao firmamento permanente mensagem de perfume.

O vento que toca a essência das árvores é um cântico de ninar ...

A fonte corre sobre a areia e desliza sobre o pedregulho com a serenidade de que exerce um divino mandato; a semente vence a sombra da cova fria, convertendo-se em lavoura de esperança; e a espiga madura sofre o processo de trituração com a digna humildade de quem se vê feliz no enriquecimento da mesa...

Não te esqueças,assim,de que a alegria é o nosso dever primordial,no desempenho de todos os deveres que a vida nos assinala.

Se trabalhas,sê contente na obrigação que te engrandece e renova,para que o estímulo reine em torno de teus passos.

Se repousas,que o teu pensamento vibre a felicidade da alma fiel ao bem, para que a tua atmosfera mental seja ninho de bênçãos.

Se sofres, sê otimista com a esperança.

Sse lutas, não percas a lâmpada milagrosa da fé viva que te clareia a senda para a vanguarda da luz!

Se falham teus sonhos de estabilidade na Terra, usa a paciência construtiva que te reserva bênçãos maiores do amanhã que desconheces.

Se tudo é desequilíbrio e flagelação ao teu lado, sê feliz com a tua esperança a irradiar-se em orações silenciosas de compreensão e de amor.

Deus legou-nos a alegria por divina herança no mundo.

Trabalha, procurando-a, e hoje mesmo o nevoeiro da amargura dissipar-se-á em teu caminho, porque pela graça do serviço de nossos semelhantes, a alegria nascerá dentro de nós mesmos, transformando-se em estrela divina a fulgurar imorredoura em nosso próprio coração.

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