03 fevereiro 2012

De Ânimo Forte (Pelo Espírito Emmanuel. Livro: "Palavras de Coragem". Psicografia: Chico Xavier)























"Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, amor e moderação." - Paulo. (II TIMÓTEO, 1:7.)


Não faltam recursos de trabalho espiritual a todo irmão que deseje reerguer-se, aprimorar-se, elevar-se.

Lacunas e necessidades, problemas e obstáculos desafiam o espírito de serviço dos companheiros de fé, em toda parte.

A ignorância pede instrutores, a dor reclama enfermeiros, o desespero suplica orientadores.

Onde, porém, os que procuram abraçar o trabalho por amor de servir?

Com raras exceções, observamos, na maioria das vezes, a fuga, o pretexto, o retraimento.

Aqui, há temor de responsabilidade; ali, receios da crítica; acolá, pavor de iniciativa a benefício de todos.

Como poderá o artista fazer ouvir a beleza da melodia se lhe foge o instrumento?

Nesse caso, temos em Jesus o artista divino e em nós outros, encarnados e desencarnados, os instrumentos DEle para a eterna melodia do bem no mundo.

Se algemamos o coração ao medo de trabalhar em benefício coletivo, como encontrar serviço feito que tranqüilize e ajude a nós mesmos? Como recolher felicidade que não semeamos ou amealhar dons de que nos afastamos suspeitosos?

Onde esteja a possibilidade de sermos úteis,avancemos,de ânimo forte,para a frente, construindo o bem,ainda que defrontados pela ironia, pela frieza ou pela ingratidão, porque,conforme a palavra iluminada do apóstolo aos gentios,"Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, amor e moderação". 38 32 EM NOSSA LUTA "Segundo o poder que o Senhor me deu para edificação, e não para destruição." - Paulo. (II CORÍNTIOS, 13:10.)

Em nossa luta diária, tenhamos suficiente cuidado no uso dos poderes que nos foram emprestados pelo Senhor. A idéia de destruição assalta-nos a mente em ocasiões incontáveis.

Associações de forças menos esclarecidas no bem e na verdade? Somos tentados a movimentar processos de aniquilamento.

Companheiros menos desejáveis nos trabalhos de cada dia? Intentamos abandoná-los de vez.

Cooperadores endurecidos? Deixá-los ao desamparo.

Manifestações apaixonadas, em desacordo com os imperativos da prudência evangélica?
Nossos ímpetos iniciais resumem-se a propósitos de sufocação violenta.

Algo que nos contrarie as idéias e os programas pessoais? Nossa intolerância cristalizada reclama destruição.

Entretanto, qual a finalidade dos poderes que repousam em nossas mãos, em nome do Divino Doador?

Responde-nos Paulo de Tarso, com muita propriedade, esclarecendo-nos que recebeu faculdades do Senhor para edificar e não para destruir.

Não estamos na obra do mundo para aniquilar o que é imperfeito, mas para completar o que se encontra inacabado.

Renovemos para o bem, transformemos para a luz.

O Supremo Pai não nos concede poderes para disseminarmos a morte. Nossa missão é de amor infatigável para a Vida Abundante.

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