21 maio 2009

Abençoar E Compreender (Pelo Espírito Emmanuel. Livro: "Mãos Unidas". Psicografia: Francisco Cândido Xavier)



























Ressentimento não se constitui tão-só do azedume que se nos introduz no espírito, quando a incompreensão nos torna intolerantes, à frente das grandes dificuldades de alguém.


Existem igualmente os pequeninos contratempos do cotidiano que, sem a precisa defesa da vigilância, acabam por transformar-nos o coração em vaso de fel, a expelir germes de obsessão e desequilíbrio, ambientando a enfermidade ou favorecendo a morte.


Analisemos essas diminutas irregularidades que nos será lícito classificar como sendo cargas de sombra íntima:


O descontentamento à mesa porque a refeição não apresente o prato ideal;


a impaciência ante a condução retardada;


a indisposição contra o clima;


a contrariedade em serviço;


o constrangimento para desculpar um amigo;


o mal-estar perante um desafeto;


o melindre desperto, em ouvindo opiniões que se nos mostrem desfavoráveis;


o desagrado nas compras;


o desgosto injustificável em família, unicamente pelo motivo desse ou daquele parente não pensar pela nossa cabeça;


os cuidados exagerados com obstáculos naturais na experiência comum;


a pressa e a agitação desnecessárias;


o descontrole ante uma visita-problema;


a exasperação diante de uma tarefa extraprograma;


o desespero contra as provas inevitáveis que a vida nos oferece a cada um.


Tanto pesa na balança o quilo de chumbo em massa, quanto o quilo de paina depositado, de haste em haste.


Meditemos, em torno disso, e reconheceremos que o perdão incondicional deve também alcançar as mínimas circunstâncias que se nos façam adversas.


Em síntese, para que a paz more conosco, assegurando-nos proveito e alegria, nos caminhos do tempo, é forçoso não apenas trabalhar e servir sempre, mas igualmente compreender e abençoar.





http://www.universoespirita.org.br/licia/maos_01016.htm

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