29 novembro 2008

Meditemos (Pelo Espírito Emmanuel. Livro: “Semeador Em Tempos Novos”. Psicografia: Francisco Cândido Xavier)























Atentos à verdade de que a morte, sendo a desencarnação da alma, nem sempre é a libertação do espírito, não podemos esquecer que as portas do sepulcro geralmente não acolhem criaturas purificadas, a caminho do Céu.

Há quem parta do mundo carreando paixões que lhe devastaram a mente, quem se despeça do corpo de carne sob labaredas invisíveis de ódio, e quem se afaste da experiência física cultivando a erva brava da ignorância,
requisitando o concurso das horas para que se reajustem e se esclareçam.

Não bastará, desse modo, ouvir os desencarnados e apreciar-lhes as manifestações fenomênicas para que estejamos na estrada segura do equilíbrio e da confiança.

Se a árvore é conhecida pelo fruto, na pauta do ensinamento evangélico, e, se não podemos definir o fruto sem identificar-lhe a espécie, é indispensável regular o aproveitamento do intercâmbio entre os dois mundos pelas demonstrações de luz, que os contatos entre criaturas encarnadas e desencarnadas possam operar claramente em si.

Reverenciamos os missionários do Bem, cuja influência salvadora nos toca de perto, plasmando-lhes o exemplo de sacrifício e compreensão humana em nossas próprias vidas e esqueçamos todos aqueles companheiros de jornada terrestre que, menos felizes que nós mesmos, ainda se confiam ao menor esforço e à ociosidade, à ilusão e ao personalismo inútil, porque, acima de tudo, somos localizados na gleba do tempo para aprender e auxiliar, amar e redimir.

Essa a razão pela qual o Cristo, ainda e sempre, é o nosso mais alto padrão de Humanidade, ensinando-nos separar o trigo do joio em nosso próprio coração, para que no reino escuro e egoísta de nosso próprio "eu", saibamos procurar e abraçar, pela sublimação de nós mesmos, o Reino Imarcescível de Deus.

Nenhum comentário: