
"Não penseis que vim trazer paz à Terra; não vim trazer paz, mas espada". Jesus.(Mateus,10:34.)
Os obreiros da paz são sempre esteios benditos, na formação da felicidade humana.
Os que falam na concórdia . . .
Os que escrevem, concitando a serenidade . . .
Os que pregam a necessidade de entendimento . . .
Os que exortam à harmonia . . .
Os que trabalham pelo equilíbrio . . .
Os verdadeiros pacificadores, no entanto, compreendem que a paz se levanta por dentro da luta e, por isso mesmo, não ignoram que ela é construída - laboriosamente construída - por aqueles que se dedicam à edificação do Reino do Amor, entre as criaturas, tais quais sejam:
Os que carregam os fardos dos companheiros, diminuindo-lhes as preocupações;
Os que agüentam,sozinhos,pesados sacrifícios para que os entes queridos não se curvem sob o peso da angústia;
Os que procuram esquecer-se para que outros se façam favorecidos ou destacados;
Os que abraçam responsabilidades e compromissos de que já se sentem dispensados, para que haja mais amplas facilidades no caminho dos semelhantes.
Em certa ocasião, disse-nos Jesus:
- Eu não vim trazer paz à Terra e sim a divisão.
Entretanto,em outro lance dos seus ensinamentos,afirmou-nos,convincente:
- A minha paz vos dou, mas não vo-la dou como o mundo a dá.
O Divino Mestre deu-nos claramente a perceber que, para sermos construtores da paz, é preciso saber doar-lhe o bálsamo vivificante, em favor dos outros, conservando, bastantes vezes, o fogo da luta pelo próprio burilamento, no fechado recinto do coração.
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