
OBS: Fonte: Reformador - Junho de 1971
Não importa:
que a ventania da incompreensão nos zurza o caminho;
que a ignorância nos apedreje;
que a injúria nos aponte ao descrédito;
que a maledicência nos receba a jorros de lama;
que a intriga nos envolva em sombra;
que a perseguição nos golpeie;
que a crítica arme inquisições para condenar-nos;
que os obstáculos se multipliquem, complicando-nos a jornada;
que a mudança de outrem nos relegue ao abandono;
ou que as trevas conspirem incessantemente, no objetivo de perder-nos.
Importa nos agasalhemos na paciência;que nos apliquemos à desculpa incondicional; que nos resguardemos na humildade,observando que só temos e conseguimos aquilo que a Divina Providência nos empreste ou nos permita realizar;que nos cabe responder ao mal com o bem,sejam como sejam as circunstâncias;e que devemos aceitar a verdade de que cada coração permanece no lugar em que se coloca e que,por isso mesmo,devemos, acima de tudo,conservar a consciência tranqüila, trabalhar sempre e abençoar a todos, procurando reconhecer que todos somos de Deus e todos estamos em Deus,cujas leis nos julgarão a todos, amanhã e sempre, segundo as nossas próprias obras.
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