31 julho 2012

Mensagens e Ensinamentos (Pelo Espírito André Luiz. Livro: Agenda Cristã. Psicografia: Chico Xavier)

















Em seu benefício:

Não se agaste com o ignorante; certamente, não dispõe ele das oportunidades que iluminaram se caminho.

Evite aborrecimento com as pessoas fanatizadas; permanecem no cárcere do exclusivismo e merecem compaixão como qualquer prisioneiro.

Não se perturbe com o malcriado; o irmão intratável tem, na maioria das vezes, o fígado estragado e os nervos doentes.

Ampare o companheiro inseguro; talvez não possua o necessário, quando você detém excessos.

Não se zangue com o ingrato; provavelmente é desorientado ou inexperiente.

Ajude ao que erra; seus pés pisam o mesmo chão, e, se você tem possibilidade de corrigir, não tem o direito de censurar.

Desculpe o desertor; ele é fraco e mais tarde voltará a lição.

Auxilie o doente; agradeça ao Divino Poder o equilíbrio que você está conservando.

Esqueça o acusador; ele não conhece o seu caso desde o princípio.

Perdoe o mau; a vida se encarregará dele.

30 julho 2012

Se Soubesses (Pelo Espírito Emmanuel. Livro: "Alma e Luz". Psicografia: Chico Xavier)























Se soubesses quão venenoso é o conteúdo de fel a tisnar o cálice da aversão, decerto compreenderias que todo golpe de crueldade não é senão desafio à tua capacidade de entendimento.

Se soubesses a trama de sombra que freme, perturbadora em torno da palavra infeliz que proferes, na crítica à luta alheia, preferirias amargar no silêncio as feridas de tua mágoa, esperando que o tempo lhes ofereça a necessária medicação.

Se soubesses a quantidade dos crimes, oriundos da revolta e da queixa, escolherias padecer toda sorte de sofrimento antes que reclamar consideração e justiça em teu próprio favor.

Se soubesses a multidão de males que a vingança provoca, esquecerias sem custo os braseiros de cor que a calúnia te arremessa à existência.

Lembra-te de que o ódio é o grande fornecedor das prisões e de que a cólera é responsável pela maior parte das moléstias que infelicitam a vida e guarda o coração na grande serenidade, se te propões conservar em ti mesmo o tesouro da paz e a bênção da segurança.

Ainda mesmo que alguém te ameace com o gláudio da morte, desculpa e segue adiante, porque as vítimas ajustadas aos marcos do Bem Eterno elevam-se de nível, enquanto que os ofensores, ainda mesmo os aparentemente mais dignos, descem aos princípios do tempo para o acerto reparador.

De qualquer modo, se a aflição te procura, cala e perdoa sempre, porque se o Mestre nos exortou ao amor pelos inimigos, também nos advertiu que a mão erguida à delinqüência da espada, agora, hoje ou amanhã, na espada fenecerá.

29 julho 2012

O Sinal Espírita (Pelo Espírito Albino Teixeira. Livro: "Caminho Espírita". Psicografia: Chico Xavier)





















Quando a pessoa entrou no Espiritismo, é fácil verificar: basta perquirir um fichário ou escutar uma indicação. Entretanto, a fim de positivar se o Espiritismo entrou na pessoa, é indispensável que a própria criatura faça menção disso, através de manifestações evidentes.

Vejamos dez das inequívocas expressões do sinal espírita na individualidade, que sempre se representa pelo designativo “mais”, nos domínios do bem:


Mais serviço espontâneo e desinteressado aos semelhantes;

Mais empenho no estudo;

Mais noção de responsabilidade;

Mais zelo na obrigação;

Mais respeito pelos problemas dos outros;

Mais devotamento à verdade;

Mais cultivo de compaixão;

Mais equilíbrio nas atitudes;

Mais brandura na conversa;

Mais exercício de paciência.


Ser espírita de nome, perante o mundo, decerto que já significa trazer legenda honrosa e encorajadora na personalidade, mas, para que a criatura seja espírita, à frente dos Bons Espíritos, é necessário apresentar o sinal espírita da renovação interior, que, ante a Vida Maior, tem a importância que se confere na Terra às prerrogativas de um passaporte ou ao valor de uma certidão.

28 julho 2012

Aflição Vazia (Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia: Chico Xavier)

















Ante as dificuldades do cotidiano, exerçamos a paciência, não apenas em auxílio aos outros, mas igualmente a favor de nós mesmos.

Desejamos referir-nos, sobretudo, ao sofrimento inútil da tensão mental que nos inclina à enfermidade e nos aniquila valiosas oportunidades de serviço.

No passado e no presente, instrutores do espírito e médicos do corpo combatem a ansiedade como sendo um dos piores corrosivos da alma. De nossa parte, é justo colaboremos com eles, a benefício próprio, imunizando-nos contra essa nuvem da imaginação que nos atormenta sem proveito, ameaçando-nos a organização emotiva.

Aceitemos a hora difícil com a paz do aluno honesto, que deu o melhor de si, no estudo da lição, de modo a comparecer diante da prova, evidenciando consciência tranqüila.

Se o nosso caminho tem as marcas do dever cumprido, a inquietação nos visita a casa íntima na condição do malfeitor decidido a subvertê-la ou dilapidá-la; e assim como é forçoso defender a atmosfera do lar contra a invasão de agentes destrutivos, é indispensável policiar o âmbito de nossos pensamentos, assegurando-lhes a serenidade necessária...

Tensão à face de possíveis acontecimentos lamentáveis é facilitar-lhes a eclosão, de vez que a idéia voltada para o mal é contribuição para que o mal aconteça; e tensão à frente de sucessos menos felizes é dificultar a ação regenerativa do bem, necessário ao reajuste das energias que desastres ou erros hajam desperdiçado.

Analisemos desapaixonadamente os prejuízos que as nossas preocupações injustificáveis causam aos outros e a nós mesmos, e evitemos semelhante desgaste empregando em trabalho nobilitante os minutos ou as horas que, muita vez, inadvertidamente, reservamos à aflição vazia.

Lembremo-nos de que as Leis Divinas, através dos processos de ação visível e invisível da natureza, a todos nos tratam em bases de equilíbrio, entregando-nos a elas, entre as necessidade do aperfeiçoamento e os desafios do progresso, com a lógica de quem sabe que tensão não substitui esforço construtivo, ante os problemas naturais do caminho.

E façamos isso, não apenas por amor aos que nos cercam, mas também a fim de proteger-nos contra a hora da ansiedade que nasce e cresce de nossa invigilância para asfixiar-nos a alma ou arrasar-nos o tempo sem qualquer razão de ser.

27 julho 2012

Desajustados (Pelo Espírito Meimei. Livro: "Palavras do Coração". Psicografia: Chico Xavier)




















São muitos em toda parte.

Mulheres devotadas trazem nos braços filhos desprotegidos que lhes foram entregues por determinados amigos que as deixaram a sós, desapercebidos das dificuldades de que se reconhecem cercadas, a fim de criá-los com segurança.

Criaturas sensíveis e leais abraçaram obras de elevada significação para os interesses comunitários, depois de se entregarem a companheiros que supuseram fiéis aos compromissos que assinam, encontram-se repentinamente abandonados por eles, quando mais necessitavam de apoio.

Jovens sozinhos que custeiam com sacrifício longos tratamentos das genitoras desorientadas e enfermas, sem a presença dos pais que os largaram nos labirintos do mundo.

Viúvas, moças e valorosas, que choraram sobre os maridos que a morte lhes furtou à convivência, obrigadas a trabalho difícil para a manutenção de pequeninos necessitados.

Essa aceitou atividades remuneradas, em setores que a revestem com todas as aparências de uma pessoa em desequilíbrio; e aquele outro buscou o amparo de alguém que lhe evite a falência nos deveres que desenvolve a benefício de muitos, expondo-se ao julgamento errôneo de quantos ainda não passaram pelo fogo do sofrimento.

Lembra-te: na retaguarda de quantos se observam lesados nas próprias forças existem sempre os autores das tribulações que carregam.

Se não podem oferecer-lhes auxílio e sustentação, não lhes censures a existência, marcada de aflições que nunca experimentaste no lar sem lágrimas.

Semelhantes criaturas guardam consigo o mérito de não haverem fugido às próprias obrigações, quando tudo as induzia ao desespero e ao esmorecimento.

Ante os desajustados da Terra, respeita-lhe o caminho e silencia quando não lhes consigas compreender as lutas entremeadas do pranto que desconheces.

Em verdade, hoje choram e sofrem, mas surgirá um dia em que serão abençoados e erguidos pela defesa de Deus.

Paciência e amor são os medicamentos da alma, capazes de curar qualquer relacionamento enfermiço.

Nem sempre conseguirás beijar a mão que te fere, mas, em qualquer tempo, dispões da possibilidade de oferecer-lhe a benção da tolerância.

25 julho 2012

Amas o Bastante (Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia: Chico Xavier)



















"Perguntou-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me?" - (JOÃO, 21:17.)


Aos aprendizes menos avisados é estranhável que Jesus houvesse indagado do apóstolo, por três vezes, quanto à segurança de seu amor. O próprio Simão Pedro, ouvindo a interrogação repetida, entristecera-se, supondo que o Mestre suspeitasse de seus sentimentos mais íntimos.

Contudo, o ensinamento é mais profundo.

Naquele instante, confiava-lhe Jesus o ministério da cooperação nos serviços redentores. O pescador de Cafarnaum ia contribuir na elevação de seus tutelados do mundo, ia apostolizar, alcançando valores novos para a vida eterna.

Muito significativa, portanto, a pergunta do Senhor nesse particular. Jesus não pede informação ao discípulo, com respeito aos raciocínios que lhe eram peculiares, não deseja inteirar-se dos conhecimentos do colaborador, relativamente a Ele, não reclama compromisso formal. Pretende saber apenas se Pedro o ama, deixando perceber que, com o amor, as demais dificuldades se resolvem. Se o discípulo possui suficiente provisão dessa essência divina, a tarefa mais dura converte-se em apostolado de bênçãos promissoras.

É imperioso, desse modo, reconhecer que as tuas conquistas intelectuais valem muito, que tuas indagações são louváveis, mas em verdade somente serás efetivo e eficiente cooperador do Cristo se tiveres amor.

24 julho 2012

23 julho 2012

Para Refletir (André Luiz)










Abençoe a vida e a vida lhe abençoará a existência.

16 julho 2012

Forças Contrárias (Pelo Espírito Emmanuel. Livro: "


















Por falar de inimigos, não nos refiramos, neste momento, a pessoas, e sim a forças contrárias.

Na Terra, basta vezes, achamo-nos em começo ou em meio de preciosas edificações, quando determinadas ocorrências nos desencorajam ou perturbam.

De modo geral, são correntes de pensamentos adversos que desabam sobre nós, retardando empreendimentos e vantagens que beneficiariam não somente a nós outros mas igualmente à comunidade a que nos vinculamos.

Conquanto a nossa confiança no bem e todo o nosso esforço em efetuá-lo, isso no mundo acontece. E acontece porque somos espíritos em evolução, carentes de progresso e burilamento, a quem o erro, por mais lastimável, serve de ensino.

Aprendamos como se afasta a desarmonia, como na Terra já se evita a varíola e a meningite.

No caso das energias contrárias, temos no silêncio a vacina ideal.

Se nos capacitarmos de que ausência de informações é ausência de pistas, com facilidade nos confiaremos à tarefa exclusiva de acender o sinal verde da permissão unicamente para o melhor.

Na atualidade terrestre, fala-se em tomadas para recursos diversos. Tomadas de luz e de energia: de apoio combustível.

Justo reconhecer que a tomada de sombra espiritual igualmente existe: espécie de fio para ligação com desequilíbrio.

Qualquer pequenina quota de força mental desorientada pode suscitar a queda de toda uma avalanche de provas evitáveis. Essa tomada de sombra espiritual se revela claramente numa frase de queixa, num apontamento leviano, numa brincadeira de mau gosto, no boato infeliz, na referência maliciosa ou em qualquer conceito-chave que nos induza para descaridade e perturbação.

Recorramos ainda aos símbolos do trânsito.

Vigiemo-nos de espírito centralizado no bem de todos.

Se somos mentalmente visitados por idéias de crueldade e discórdia, lamentação ou desânimo, acendamos o sinal vermelho do “não prossigas” no espaço que medeia entre o cérebro e os lábios, ou entre o pensamento e as mãos, impedindo a palavra falada ou escrita, inconveniente e destrutiva.

Unicamente, assim, o fio de nossa atenção persistirá ligado ao amor que desarma os adversários e nos faz livres, permanentemente livres das forças negativas, consideradas por influências do mal.

15 julho 2012

Males e Remédios (Pelo Espírito André Luiz. Livro: "Respostas da Vida". Psicografia: Chico Xavier)























Inconformação diante dos sofrimentos?

Olhe em derredor e reconhecerá legiões de pessoas que sofrem muito mais sem as suas possibilidades de reconforto.


Desentendimento em família?

Oriente as crianças de casa e respeite os adultos, deixando a eles a faculdade de se decidirem quanto às próprias realizações, qual acontece no mundo íntimo de cada um de nós.


Algum erro cometido?

Reconsidere a própria atitude e não se constranja em aceitar as suas deficiências, de modo a corrigi-las.


Erros alheios?

Observando-se quão difícil é aprender sem errar, saibamos desculpar os desacertos dos outros, tanto quanto esperamos tolerância para os nossos.


Entes queridos em falha?

Deus que nos criou a todos saberá conduzi-los sem que tenhamos a obrigação de arrasar-nos ao vê-los adquirindo as experiências da vida, pelas quais também nós temos pago ou pagaremos o preço que nos compete.


Provação?

Uma visita ao hospital pode dar a você a ficha de suas vantagens em relação aos outros.


Problemas?

Não se sabe de criatura alguma que evolua ou se aperfeiçoe sem eles, incluindo aquelas que se supõe tranqüilas por estarem fugindo provisoriamente de trabalhar.



Angústia?

Ao que se conhece, todo tratamento para supressão da ansiedade está baseado ou complementado pelo serviço em favor de alguma causa nobre ou em auxílio de alguém.



Censura?

Um minuto de auto-análise nos fará sentir que não estamos muito certos, quanto à nossa própria resistência, se acaso estivéssemos no lugar daqueles que jazem caídos em desapreço.



Desilusões e fracassos no relacionamento afetivo?

Experimente Jesus.

14 julho 2012

Erradicação do Mal (Pelo Espírito Albino Teixeira. Livro: "Paz E Renovação". Psicografia: Chico Xavier)

















Com exceção daqueles que vivem na Terra, no desempenho de tarefas especializadas de amor e elevação, todos os espíritos que se encarnam ou reencarnam no mundo se conservam no plano físico, assinalados em compromissos diversos, como seja:

Necessidade de evolução;

Imperativos de burilamento;

Encargos expiatórios;

Supressão de conflitos


Em vista disso, as piores calamidades suscetíveis de ocorrer na existência particular da criatura serão sempre:


Não conhecer obstáculos;

Ignorar limitações;

Jamais facear o peso do fracasso;

Não ter opositores;

Não atravessar desilusões;

Não suportar, alguma vez, o vazio da solidão.


Isso porque só a crise e o sofrimento realizam a mudança e só a mudança determina a renovação, através da qual o bisturi da vida pode fazer a erradicação do mal, no âmago de nós mesmos.

13 julho 2012

Anote Sempre (Pelo Espírito André Luiz. Livro: "Aulas da Vida". Psicografia: Chico Xavier)

















Amigo...

A pretexto de subir ao Céu,
não abandone a Terra.


Por desejar você o melhor,
não negue socorro ao companheiro
que ainda se encontra em pior posição.


Buscando a luz,
não amaldiçoe a sombra.


Consolidando o progresso do espírito,
não desampare o seu corpo.


A estrada que Jesus trilhou
para a glória da ressurreição,
começava na poeira de Jerusalém.


E o lírio que floresce no lodo
é uma estrela de Deus que,
brilhando no charco, jamais se contamina...

12 julho 2012

Males Pequeninos (Pelo Espírito Albino Teixeira. Livro: "Coragem". Psicografia: Chico Xavier)






















Guardemos cuidado para com a importância dos males aparentemente pequeninos.


Não é o aguaceiro que arrasa a árvore benemérita.

É a praga quase imperceptível que se lhe oculta no cerne.


Não é a selvageria da mata que dificulta mais intensamente o avanço do pioneiro.

É a pedra no calçado ou o calo no pé.


Não é a cerração que desorienta o viajor, antes as veredas que se bifurcam.

É a falta da bússola.


Não é a mordedura do réptil que extermina a existência de um homem.

É a diminuta dose de veneno que ele segrega.

Assim, na vida comum.

Na maioria das circunstâncias não são as grandes provações que aniquilam a criatura, e sim os males supostamente pequeninos, dos quais, muita vez, ela própria escarnece, a se expressarem por ódio, angústia, medo e cólera, que se lhe instalam, sorrateiramente, por dentro do coração.

11 julho 2012

Oportunidades (Pelo Espírito André Luiz. Livro: "Endereços da Paz". Psicografia: Chico Xavier)





















Alguém disse a ele que o via na condição de um homem carregado de influências menos felizes...

Entretanto, disse-lhe o mentor:

- Filho meu, que me diz de um ônibus ou de um carro vazios, de uma casa ou de um templo vazios? O Senhor sabe quando a criatura se vê ameaçada pela carga que carrega e providencia meios de aliviá-la, qual ocorre com o caminhão superlotado que a autoridade do trânsito observa e reajusta.

E sorrindo:

Agradeçamos a Deus pelo fato de estar você carregado pela oportunidade de auxiliar.

Dizem que uma estrela, suportando vasta região de trevas no espaço pediu à chama da vela para que a substituísse numa sala escura.

10 julho 2012

Ainda É O Dia (Pelo Espírito Emmanuel. Livro: "Tarefa Espírita". Psicografia: Chico Xavier)

















OBS: Esse livro foi ditado por Diversos Espíritos.




Ainda que te encontres inteiramente penhorado à justiça, à face dos débitos em que te revelaste até ontem, lembra-te de que o Amor Infinito do Pai Celestial te concede a benção do “hoje” para que possas solver e renovar.

O penitenciário na grade que o exclui do convívio doméstico pode, por seu comportamento, gerar compaixão e a simpatia daqueles que o observam, caminhando com mais segurança no retorno à própria libertação.

O enfermo algemado ao catre do infortúnio, pelo respeito com que recebe os Desígnios Divinos, pode amealhar preciosos valores em auxílio à cooperação, em favor da própria tranqüilidade.

E ambos, o prisioneiro e o doente, no esforço de reconquistar-se pela nobreza com que recolhem as dores das próprias culpas, estendem a outras almas benefícios que já entesouraram.

Recorda que o dia de melhorar é este mesmo em que nos achamos, uns à frente dos outros, respirando o mesmo clima de regeneração e de luta.

Nem ontem, nem amanhã, mas agora ...

Agora, é o momento de levantar os caídos e os tristes, e de amparar os que padecem o frio da adversidade e a tortura da expiação...

Agora, é o instante de revelar paciência com os que se tresmalharam no erro, de cultivar humildade à frente do orgulho e devotamento fraternal diante da insensatez...

Ainda que tudo te pareça na atualidade terrestre sombra e derrota, cadeia e desalento, segue a Deus o teu coração em forma de prece e chegam-lhe forças para fazer Luz e confiança onde a treva e desespero dominam, porque, se ontem foi o tempo de nossa morte na queda, hoje é o dia de nossa abençoada ressurreição.