31 julho 2008

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Com Jesus (Desconheço O Autor)












Excelentes Exemplos

24/06/2008 - 05h00

Estudante com paralisia cerebral dribla dificuldade motora e faz "monografia falada"

Bruno Aragaki*

Em São Paulo


Entre o fim da faculdade de jornalismo e o diploma, Eduardo Purper, 22, tem mais uma barreira: a monografia de fim de curso. As limitações motoras impostas pela paralisia cerebral o obrigariam a pedir que alguém digitasse o texto. Purper teve, então, uma idéia: fazer monografia "falada".


"Análise Semiológica de Narrações de Futebol", em áudio, será apresentada nesta terça-feira (24) no Centro Universitário Metodista IPA, em Porto Alegre (RS), onde Purper estuda.



















Como não escreve nem enxerga, Eduardo Purper, 22, usa gravador como "bloquinho"




Se tiver o trabalho aprovado, Purper será o primeiro formado em jornalismo com paralisia cerebral no Rio Grande do Sul, segundo o sindicato dos jornalistas gaúcho.

"Mesmo com limitações físicas, ele cumpriu todos os processos propostos e foi além das expectativas", disse a doutora em semiologia Mariceia Benetti, orientadora do projeto.

O formato do trabalho, ensaio acadêmico gravado, também é inédito no Estado. O objetivo da pesquisa foi verificar os indícios de parcialidade dos narradores esportivos nas transmissões de futebol das rádios Gaúcha e Guaíba.

Rádio e futebol, aliás, são duas paixões de Purper. Ele faz estágio na rádio local IPA e produz o programa "A palavra é sua", semanal de entrevistas.


Superação


A baixa capacidade visual de Purper o levou a desenvolver alta capacidade de memorização. Desde a escola, faz provas orais, já que não enxerga nem escreve.

As "anotações" da monografia, Eduardo Purper tem todas "de cabeça".

As referência bibliográficas que teve de incluir no trabalho foram feitas com a ajuda do pai, Ricardo.

Foi ele quem leu em voz alta os livros de que Eduardo precisava e gravou os trechos que Eduardo julgava mais importantes.

"Em vez de sublinhar, como tu fazes quando lês, a gente gravava", disse Eduardo.

"Na verdade, cheguei até aqui porque tenho algo que muitos deficientes não têm: apoio da família. Sempre me ensinaram a não supervalorizar minhas limitações e explorar minhas capacidades", conta.

Além do trabalho e da faculdade, Purper também se dedica à ONG Pró-Inclusão, por onde dá palestras sobre deficiência e inclusão social.

*Com informações da assessoria de imprensa da Metodista




http://educacao.uol.com.br/ultnot/2008/06/24/ult105u6659.jhtm





24/06/08 - 21h58 - Atualizado em 24/06/08 - 21h58

Jovem com paralisia se forma em Jornalismo

Eduardo Purper é um brasileiro vitorioso e especial que conseguiu realizar o sonho de terminar sua monografia em uma universidade de Porto Alegre e se tornar um jornalista



A repórter Luciana Kraemer apresenta um brasileiro vitorioso e especial chamado Eduardo Purper.

É um dia de muita ansiedade para o estudante Eduardo Purper. Não que ele não esteja acostumado a enfrentar desafios. Por causa da paralisia cerebral, o jovem quase não enxerga, não caminha e não escreve. Mesmo assim, já está no sexto semestre de jornalismo em uma universidade de Porto Alegre.

“Qualquer coisa que a gente fala em sala de aula, ele responde com muita qualidade”, conta o Léo Nunez, professor de Eduardo.

As limitações são apenas físicas e compensadas por uma memória que impressiona. “Eu até não entendo como eu consigo gravar as coisas na cabeça. Acho que foi de ter sempre trabalhado, desde pequeno”, afirmou Eduardo.

Sem poder fazer anotações, ele aprende apenas com o que ouve na sala de aula. E foi assim que o estudante de 22 anos conseguiu concluir uma das etapas mais importantes do curso: a monografia.

Eduardo fez a defesa do trabalho como qualquer estudante universitário, diante de uma banca. A diferença foi o processo de produção: nenhum capítulo foi escrito. No lugar do texto, 80 minutos de gravação.

O trabalho sobre futebol foi registrado em um gravador e entregue aos professores. A maior ajuda veio do pai, que leu mais de 100 livros para o filho. “Eu fazia a leitura de livro para ele e depois ia marcando a parte que chamava a atenção dele. A gente grifava o que ele tinha gravado e, depois, era por conta dele”, disse Ricardo Purper, pai de Eduardo.

Esforço recompensado. A sua nota é 9.5. “Perseverança, humildade, força e sempre um passo adiante, isso é o Eduardo para nós”, afirmou a mãe de Eduardo, Marli Tomáz.

A monografia foi mais um desafio superado pelo futuro jornalista cheio de planos. “As pessoas devem enfrentar as dificuldades, sejam quais forem. E sempre acreditar no que vem por aí. O que eu puder fazer para realizar o meu sonho, eu vou fazer”, declarou Eduardo.






http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL613005-10406,00-JOVEM+COM+PARALISIA+SE+FORMA+EM+JORNALISMO.html










Concursos e Empregos/Concursos Públicos




14/07/2008 - 16h03

Ex-morador de rua assume cargo no Banco do Brasil

Ubirajara Gomes da Silva, de 27 anos, começou a fazer treinamento nesta segunda-feira.

Morador de rua por 12 anos no Recife, ele ficou em 136º lugar entre 171 classificados.





Do G1, em São Paulo, com informações do Jornal Hoje





Ubirajara Gomes da Silva, de 27 anos, morador de rua no Recife por 12 anos, começou a trabalhar no Banco do Brasil nesta segunda-feira (14). O seu primeiro dia como funcionário da instituição começou atribulado. Teve de conceder várias entrevistas aos jornalistas antes de começar seu primeiro dia de treinamento, com início às 12h30e previsão de término por volta de 17h30.


Dentro do prédio, no bairro Recife Antigo, que antes só avistava da rua, o novo funcionário recebeu as boas-vindas dos colegas.


Silva ficou na 136ª posição, entre 171 classificados para trabalhar no Recife. O concurso teve mais de 19 mil candidatos inscritos. A prova, realizada em agosto do ano passado, tinha 150 questões – ele acertou 116.


Ele fará treinamento nesta semana. Ele irá assistir a palestras, aprender sobre a estrutura do banco, o ambiente profissional e como funciona o contrato de experiência de 90 dias - o regime de trabalho no BB é pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).


Silva irá trabalhar como escriturário no Centro de Serviços e Operações e fará serviços internos a partir da semana que vem. Segundo o BB, Silva poderá participar de seleções internas futuramente para obter promoção e mudar de setor.


Superação


Silva, durante 12 anos, viveu com apenas R$ 2 por dia. Para matar a fome, tomava café e água numa biblioteca – e foi lá que descobriu a importância do estudo e da leitura. Ubirajara já passou em cinco concursos e nesta segunda-feira tomou posse no tão merecido emprego que escolheu.


De cabelo cortado, banho tomado e roupas limpas, Silva está quase irreconhecível para quem o conheceu alguns meses atrás. Ele também engordou 11 quilos.


A mudança não foi só na aparência, mas na vida. Silva é personagem de uma história de transformação. “Eu sempre tive fé. Sempre achei que alguma coisa aconteceria, mas não tudo isso”, conta o rapaz.


Silva passou no concurso e há cerca de um mês foi acolhido por uma família, no Recife. “Eu estou feliz porque agora ele vai caminhar com as próprias pernas. Ele não vai mais precisar da ajuda de ninguém e não vai passar mais fome”, diz o amigo Carlos Eduardo Monteiro.


“Eu acho que eu ganhei irmãos, ganhei uma família”, define Silva. Além de nova família, ele ganhou um novo futuro, conquistado por esforço próprio.


Os dias em que perambulava e dormia nas ruas do Recife hoje são apenas lembranças de tempos difíceis. Ele dormia embaixo de um pé de manga e usava um banco do parque como armário. “Tinha dias em que eu não me alimentava, já cheguei a passar 30 dias sem comer e uns 15 sem tomar banho”, conta.


A história de superação de Silva ficou conhecida, e em seu bairro chama a atenção por onde passa. Os vizinhos e os taxistas da região já tinham se acostumado com aquele morador de rua que passava as horas lendo tudo o que chegava em suas mãos; diariamente, ele se refugiava numa biblioteca.


Silva sempre estudou sozinho, e foi assim que conquistou a façanha de superar 19 mil concorrentes em todo país. “Era minha única saída, porque sabia que não tinha condição nenhuma para outros tipos de trabalho. Então eu disse: ‘tenho que estudar’”, diz o rapaz.



http://g1.globo.com/Noticias/Concursos_Empregos/0,,MUL646193-9654,00-EXMORADOR+DE+RUA+ASSUME+CARGO+NO+BANCO+DO+BRASIL.html









28/06/2008 - 07h30

Morador de rua passa em concurso do BB e assume cargo em julho

Ubirajara Gomes da Silva passou na 136ª posição, entre 171 classificados para Recife.

Ele carregava pasta com cópias de apostilas e provas e estudava em praças e bibliotecas.


Marta Cavallini

Do G1, em São Paulo


FOTO: Diário de Pernambuco




















Ubirajara diz que prestou cinco concursos em dois anos.




Enquanto vivia de fazer bicos e pedir esmola, Ubirajara Gomes da Silva, de 27 anos, passou quase um ano carregando pelas ruas do Recife uma folha de papel dobrada com o comprovante de classificação no concurso do Banco do Brasil.


Neste mês, foi convocado para assumir o cargo de escriturário, cujo salário inicial é de R$ 942,90, mais gratificação de 25%.

Silva ficou na 136ª posição, entre 171 classificados para trabalhar no Recife. A aprovação no concurso não significa apenas um emprego para ele. Morador de rua há 12 anos, Silva finalmente vai realizar o desejo de ter um lar.

Nas últimas semanas, ele tem vivido dias de "celebridade" nas ruas da capital pernambucana e também no site de relacionamentos Orkut – quase 400 recados foram postados em seu perfil com saudações pela conquista e votos de boa sorte, principalmente de candidatos a concursos.

Mas como um morador de rua tem um perfil no Orkut? Silva diz que costuma usar computadores em bibliotecas públicas e lan-houses que cobram preços baixos pelo uso. “Eu escolho entre comer ou acessar a internet”, conta.

Foi pela rede mundial de computadores que ele leu o edital do concurso, conseguiu material de estudo e trocou informações com outros candidatos. E foi também pela internet, em setembro do ano passado, que ele ficou sabendo que havia sido classificado no concurso. A boa notícia veio três dias antes de ele completar 27 anos.

O concurso teve mais de 19 mil candidatos inscritos. A prova, realizada em agosto do ano passado, tinha 150 questões – ele acertou 116. Mas antes de tentar entrar no Banco do Brasil ele já havia prestado quatro concursos nos últimos dois anos – sempre para o cargo de auxiliar administrativo, de nível médio.


“As pessoas me diziam para prestar para cargos de nível fundamental, mas eu sabia que podia tentar para nível médio”, diz.

Silva sempre carregava uma pasta cheia de cópias de apostilas e provas anteriores e estudava em praças e bibliotecas.

Silva diz que fugiu da casa onde morava com a avó materna e quatro irmãos aos 15 anos. Ele estava na 6ª série, em 1995. Em 2001, decidiu voltar a estudar e recebeu diploma de ensino médio após ser aprovado no supletivo. Ele diz que passou a ler até três jornais diários de grande circulação por dia, além de livros sobre economia, um de seus assuntos preferidos.

Silva pensa em fazer universidade. Suas preferências são pelos cursos de ciências contábeis, economia e administração. “Esses cursos podem ajudar bastante o trabalho no banco”, diz.

Há até alguns dias atrás, Silva vivia na esquina da rua da Amizade com rua das Pernambucanas, no bairro das Graças, perto da região central de Recife. Agora, um amigo que ele conheceu pela internet ofereceu abrigo em sua casa até que ele consiga uma casa para morar.

Esse mesmo amigo, que também passou em um concurso público, mas ainda não foi chamado, pagou a parte de uma dívida de Silva para limpar o nome dele no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), uma das exigências especificadas nos editais do BB para que os candidatos possam assumir o cargo. A outra parte do empréstimo Silva parcelou em 60 vezes e pretende pagar com o salário que passará a receber.

De acordo com o Banco do Brasil, se Silva fizer todos os exames médicos necessários e providenciar toda documentação até a semana que vem, ele assumirá o cargo de escriturário no dia 7 de julho, no Centro de Operações do BB, localizado no bairro Recife Antigo. Silva afirma que fará cabelo e barba e irá vestido com a roupa nova que ganhou de amigos.




http://g1.globo.com/Noticias/Concursos_Empregos/0,,MUL617037-9654,00-MORADOR+DE+RUA+PASSA+EM+CONCURSO+DO+BB+E+ASSUME+CARGO+EM+JULHO.html








31/07/2008 - 20h19

Formado em supletivo tira notas mais altas do ITA

Da Redação

Em São Paulo

No ITA (Instituto Tecnológica de Aeronáutica), uma das instituições mais concorridas do país, entre os alunos com maiores notas está um estudante que, durante seis anos, não foi à escola. Gilberto Giuzio, 24, estudou sozinho e se formou no ensino médio com prova de supletivo.

No segundo ano de engenharia, as médias de Giuzio ficam entre 7,5 e 9,5 - o que, na instituição, é classifcado com os conceitos "bom" e "muito bom".

"Menos de 30% dos alunos têm essas notas", diz Tânia Rabelo, professora do ITA.

Antes do ITA, Giuzio passou um ano em cursinho com bolsa integral. "Comecei com desconto de 50%. Trabalhava em uma ótica para pagar o resto do curso, mas depois me deram isenção", conta Giuzio.

Freqüentou a escola só até a oitava série - "era rural, longe da cidade". Teve de abandonar os estudos entre os 13 e os 15 anos, devido à distância e ao trabalho na roça.

Retomou aos 16, quando fez a oitava série, e teve de parar novamente.

"Mas continuei estudando com livros emprestados. Não queria continuar trabalhando no campo, e sabia que estudando teria mais oportunidades", diz.

Inscreveu-se para exame de supletivo e ganhou, aos 18, diploma de ensino médio. Mudou-se para Campinas (SP), onde morava uma tia, para tentar estudar para o vestibular.

"Nao sou aquele aluno que estuda demais, mas se precisar ter foco, tenho", conta Giuzio.

O resultado: depois de um ano de estudos, passou em primeiro lugar nos vestibulares de USP (Universidade de São Paulo) e Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), em São Paulo, além de ser classificado para o IME (Instituto Militar de Engenharia), no Rio de Janeiro, e para o ITA.

Escolheu o instituto de São José dos Campos (SP), onde matriculou-se para a graduação em engenharia aeronáutica.

"Vou tentar mudar para engenharia de produção, e quero fazer carreira em indústria ou mercado financeiro. Na vida, temos de fazer escolhas, e já fiz as minhas", disse.




http://educacao.uol.com.br/ultnot/2008/07/31/ult105u6787.jhtm





FOTO: Não faz parte de nenhuma matéria. Peguei no Google Imagens.
















Ex-lavrador é aprovado no ITA, Unicamp e IME


Nice Bulhões


O jeito tímido impede um pouco Gilberto dos Santos Giuzio, de 22 anos, de comemorar. O sonho de menino de roça tornou-se realidade. A realização veio com a sua aprovação nos vestibulares 2007 da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), da Universidade São Paulo (USP) e do Instituto Militar de Engenharia (IME).

A sua vida foi a igual de muitos garotos da zona rural: conduzia o carro de boi, vacinava o gado, fazia cerca, roçava o pasto, entre outros serviços típicos de sítio.

Estudar foi uma dificuldade. Sempre em escola pública. Os últimos dois anos do Ensino Médio foram concluídos por meio de supletivo. Fez, gratuitamente, o curso pré-vestibular Elite, em Campinas, onde morou com uns tios, no Novo Campos Elíseos.

Giuzio ficou sem estudar por cerca de dois anos. Os afazeres do sítio do padrasto o esgotava.

Quando morava com o pai e a mãe em Monte Alegre (MT) - quando deixou o Paraná aos 2 anos, terra onde nasceu - Giuzio só estudava. Andava 5 Km de bicicleta até chegar à escola.

Com a morte do pai, o garoto de 7 anos recebeu o apoio de um tio de sua mãe, Manuelina dos Santos Costa. Aos 13 anos, a mãe se casou. A família mudou para Nova Bandeirantes (MT). Com a mudança, Giuzio teve de parar de estudar para ajudar o padrasto. Em 2000, voltou aos bancos escolares e concluiu a 8ª série do Ensino Fundamental.

A velha bicicleta voltou a ser usada. Giuzio rodava com ela por 6 quilômetros. Depois, guardava-a na casa de um amigo e tomava um ônibus, que percorria mais 7 Km.

Em 2001, parou novamente os estudos, retomados em 2002. Para estudar, precisava percorrer 50 Km em um ônibus fretado até a escola, onde concluiu a 1ª série do Ensino Médio. Pensou em desistir devido à lida no sítio. Repensou. Fez a prova do supletivo e concluiu o Ensino Médio. O diploma chegou, mas faltou o conhecimento.

Giuzio resolveu, então, pegar livros em biblioteca, emprestar de amigos e até comprar, por telefone, em livrarias da Capital Cuiabá (MT).

Estudava a luz de vela e sozinho. Energia só a do motor, que deixava ligada a televisão e a lâmpada da cozinha.

"Eu nem havia feito a sua 2ª série do Ensino Médio e fui convidado para dar aulas porque faltava professor em Nova Bandeirantes (MT). Lógico que não aceitei" , conta Giuzio. Sempre sonhou em fazer engenharia. "Minha mãe me conta que, entre 4 e 5 anos, por eu já fazer contas, o dono de um mercadinho me apelidou de matemático."

Em 2005, fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Foi quando prestou o vestibular do ITA. "Foi um desastre: dos 20 testes, acertei seis e nenhuma das 10 questões dissertativas."

Mudou-se para Campinas na casa dos tios - a faxineira Idalina Pereira dos Santos e o frentista Adão Ribeiro Soarez, afastado por doença..


Trabalhou três meses numa ótica para ajudar os tios na despesa da casa e para pagar o curso pré-vestibular Elite.

Foi quando o professor Eliel Barbosa da Silva, formando em engenharia pelo ITA, resolveu oferecer uma bolsa de estudo integral a Giuzio. "Falei com os meus tios, já que não ajudaria com o pouquinho que dava. Eles me deram total apoio."

O início do curso preparatório para o ITA, oferecido pelo Elite, foi muito difícil. "O colega do lado perguntava e eu nem entendia por quê fazia a pergunta" . Silva revela que Giuzio estudava das 7h às 23h. "Este garoto tem um talento especial" . Mas, com pés no chão, o palmerense Giuzio diz: "Agora, tenho o desafio de concluir o curso que sempre sonhei e no ITA."



http://www.cosmo.com.br/cidades/campinas/integra.asp?id=186435